Concretismo

Concretismo foi um movimento vanguardista surgido em 1950, inicialmente na música e depois na poesia e nas artes plásticas. Defendia a racionalidade e rejeitava o Expressionismo, o acaso, a abstracção lírica e aleatória. Nas obras surgidas no movimento, não há intimismo nem preocupação com o tema, seu intuito era acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem.

Sua máxima expressão mundial é o grupo concretista de São Paulo, fundador da Revista Noigandres, na década de 1950, liderado pelos irmãos Campos Augusto de Campos e Haroldo de Campos, Décio Pignatari e José Lino Grunewaldt.

A partir da década de 1960, poetas e músicos do movimento passaram a se envolver em temas sociais, surgindo várias tendências pós ou neo-concretistas, entre eles Ferreira Gullar, o poema-práxis e Paulo Leminski.

Características principais do Concretismo:
Elaboração artística em busca da forma precisa; - Ênfase na racionalidade, no raciocínio e na ciência; - Uso de figuras abstractas nas artes plásticas. - União entra a forma e o conteúdo na obra de arte; - Na literatura, os poetas concretistas buscavam utilizar efeitos gráficos, aproximando a poesia da linguagem do design; - Envolvimento com temas sociais (a partir da década de 1960).

Na literatura brasileira, destacou-se Noigandres (revista fundada em 1952) que era formada pelos poetas Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos entre outros.
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