António Aragão

Foto do Autor

Nascido na ilha da Madeira a 22 de Setembro de 1925, António Manuel de Sousa Mendes Correia, escritor, poeta, historiador e pintor português, faleceu no dia 11 de Agosto de 2008, deixando para trás um legado, que fazem dele um dos maiores vultos da cultura portuguesa.
                 
António Aragão, um homem de inúmeros ofícios, licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas na Faculdade de Lisboa, tendo tirado outra licenciatura em Biblioteconomia e arquivismo na Universidade de Coimbra. Para além destes dois cursos, vários estudos frequentou, não só em Portugal, mas também no estrangeiro, tendo passado na Fundação Calouste Gulbenkian em Paris e em Roma. Dono de uma criatividade acima da média, sendo muitas vezes polémico e também excêntrico, deixou marca por todas as áreas por onde passou, nomeadamente ao nível da escultura, da pintura ou até mesmo da escrita, em tudo onde se metia ele deixava o seu traço e a sua própria marca.
                 
O seu trabalho centralizou-se em Portugal, não só no continente como também na Madeira, terra de nascença de António Aragão, onde como investigador publicou Os pelourinhos da Madeira em 1959, A Madeira visto por estrangeiros em 1981, entre outras publicações que caracterizavam a sua terra natal. Como escultor/investigador participou nos estudos realizados no local onde se ergueu o Convento quinhentista de Nª Sra. Da Piedade em 1961, onde foi estudado as características tipológicas deste convento, onde foi descoberta a grande variedade de azulejaria hispano-mourisca, mas também azulejaria característica portuguesa dos anos seiscentistas.
                 
No que toca à literatura, foram várias as publicações deste escritor, participando não só em acções colectivas, mas também a nível de título próprio. Poesia Experimental I, onde é co-fundador desta publicação, Mais Exactamente Problemas, e Bancos, são algumas das obras que este escritor lançou e publicou só com obras por ele feitas. Participou em outras publicações conjuntas no que toca também à poesia experimental, escrevendo para o conceituado Jornal do Fundão da época, participando também em publicações como Hidra I, Operação Ie Operação II, Antalogia da Poesia Concreta, mas também esteve presente em exposições em algumas galerias da época, nomedamente Galeria Divulgação. Estes são algumas das obras em que António Aragão participou, sendo um numero bastante avultado o de participações não só ao nível da literatura, bem como pintura, escultura e investigação, que este autor deixou no seu currículo, sendo que bastantes prémios também lhe foram atribuídos, devido ao mérito que ele teve em proporcionar mais e melhor conhecimento na cultura popular portuguesa.

Livros, Obras, Poemas ou Encenações
Sem conteúdos
↑ voltar ao início do texto ↑